quinta-feira, 15 de maio de 2008

Castelo de Mármore

Do alto da minha barriga cheia, diga-se de passagem, vejo o horizonte.

Do meu castelo de mármore contemplo a vastidão de minhas posses.

A miséria, é fato que não existe, é intriga da oposição, que almeja meu poder.

Muitos são os poucos que comigo desfrutam da minha mesa farta.

Miséria é coisa de cinema, é coisa criada para iludir a burguesia

Para que possam se distrair fazendo caridade.

Dê a eles, o mínimo e estarão sempre em tuas mãos, serão Alices no País das Maravilhas

Seu Deus sou eu e mais ninguém.

Enquanto repouso em campos e lençóis madrigais nas grandezas de minhas conquistas, por piedade te dou o resto

Por não beijar minha mão, pela tua insubordinação te condeno a ser eterno enquanto dure.

Dia 3 te dou 50. Aí sim te alimento por um mês, de resto.

É isso mesmo,

O Resto

Por: Aloisio Di Donato

4º Período Comunicação Social - FAFIC

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