Do alto da minha barriga cheia, diga-se de passagem, vejo o horizonte.
Do meu castelo de mármore contemplo a vastidão de minhas posses.
A miséria, é fato que não existe, é intriga da oposição, que almeja meu poder.
Muitos são os poucos que comigo desfrutam da minha mesa farta.
Miséria é coisa de cinema, é coisa criada para iludir a burguesia
Para que possam se distrair fazendo caridade.
Dê a eles, o mínimo e estarão sempre em tuas mãos, serão Alices no País das Maravilhas
Seu Deus sou eu e mais ninguém.
Enquanto repouso em campos e lençóis madrigais nas grandezas de minhas conquistas, por piedade te dou o resto
Por não beijar minha mão, pela tua insubordinação te condeno a ser eterno enquanto dure.
Dia 3 te dou 50. Aí sim te alimento por um mês, de resto.
É isso mesmo,
O Resto
Por: Aloisio Di Donato
4º Período Comunicação Social - FAFIC
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